Data: 14-03-2012
Criterio:
Avaliador: Marcus Alberto Nadruz Coelho
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Analista(s) de Dados: CNCFlora
Analista(s) SIG:
Especialista(s):
Justificativa
Espécie com ampla distribuição nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, com EOO maior que 20.000 km². Possui ocorrência em unidades de conservação (SNUC). O fato das sementes da espécie serem alimento esporádico para aves, não consiste em ameaça, sendo um fenômeno natural.
Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.
Nome válido: Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A.Robyns;
Família: Malvaceae
Sinônimos:
Descrição em Duarte et al. (2007). Nome popular: "embiruçu" (Duarte et al., 2007).
Espécie endêmica do Brasil, ocorrendo nas regiões Nordeste (Bahia, Alagoas), Centro-Oeste (Mato Grosso, Goiás), Sudeste (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro), Sul (Paraná, Santa Catarina) (Duarte, 2011), além do Mato Grosso do Sul e Espírito Santo (CNCFlora, 2012).
É uma árvore de 4 a 20 m de altura (Duarte et al., 2007), semidecídua (Francisco et al., 2002) e encontrada em Cerrado e Mata Atlântica (Duarte, 2011). Ocorre em Floresta Estacional Semidecídua, Floresta Ombrófila Densa de encosta, rara em Floresta Estacional Semidecídua Submontana, interior de mata, capoeiras e beira de estradas (Duarte et al., 2007); e em áreas alagadas (Sansevero, 2011). Coletada em flor de abril a setembro e com frutos de agosto a outubro (Duarte et al., 2007). Apesar de ser dispersa pelo vento, suas sementes podem ser predadas por aves quando o alimento é escasso (Francisco et al., 2002). É considerada uma espécie pioneira (Sansevero et al., 2011).
2.2 Predator
Detalhes
A predação de sementes por psitacídeos pode alterar o recrutamento e a demografia da espécie (Francisco et al., 2002).
1.2.1.3 Sub-national level
Situação: on going
Observações: "Vulnerável" (VU), segundo a Lista vermelha da flora do Rio Grande do Sul (CONSEMA-RS,2002).
4.4.2 Establishment
Situação: on going
Observações: Encontrada em diversas unidades de conservação (SNUC), como na Reserva Estadual Biológica do Aguaí, SC; Parque Estadual Mata dos Godoy, PR; e Reserva Biológica de Una, BA, entre outras (CNCFlora, 2012).
- DUARTE, M. C.; ESTEVES, G. L.; SEMIR, J.MELHEM, T. S. A.;WANDERLEY, M. D. G. L., ET AL. Bombacaceae. São Paulo, SP: Instituto de Botânica, 2007. 21-37 p.
- FRANCISCO, M. R.; LUNARDI, V. D. O.; GALETTI, M. Massive Seed Predation Of Pseudobombax grandiflorum (Bombacaceae) By Parakeets Brotogeris versicolurus (Psittacidae) In A Forest Fragment In Brazil. Biotropica, v. 34, n. 4, p. 613-615, 2002.
- ZAMITH, L. R.; SCARANO, F. R. Restoration Of A Restinga Sandy Coastal Plain In Brazil: Survival And Growth Of Planted Woody Species. Restoration Ecology, v. 14, n. 1, p. 87-94, 2006.
- SANSEVERO, J. B. B.; PRIETO, P. V.; DE MORAES, L. F. D.; RODRIGUES, P. J. F. P. Natural Regeneration in Plantations of Native Trees in Lowland Brazilian Atlantic Forest: Community Structure, Diversity, and Dispersal Syndromes. Restoration Ecology, v. 19, n. 3, p. 379-389, 2011.
- DUARTE, M. C. Pseudobombax in Lista de Espécies da Flora do Brasil, Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2011/FB009195>. Acesso em: 20/7/2012.
- CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE, RIO GRANDE DO SUL. Decreto estadual CONSEMA n. 42.099 de 31 de dezembro de 2002. Declara as espécies da flora nativa ameaçadas de extinção no estado do Rio Grande do Sul e da outras providências, Palácio Piratini, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 31 dez. 2002, 2002.
- Base de Dados do Centro Nacional da Conservação da Flora (CNCFlora). Disponivel em: <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/>. Acesso em: 2012.
CNCFlora. Pseudobombax grandiflorum in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora.
Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Pseudobombax grandiflorum
>. Acesso em .
Última edição por CNCFlora em 14/03/2012 - 19:02:56